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Hoje eu sonhei que estava em Olaria com papai e mamãe. Há poucos dias li um livro que dizia assim: " voce precisa sonhar com o que ainda não existe". Diferente do que acontece comigo. Eu sonho com as pessoas que existem e que passaram na minha vida!
Então busquei estas imagens no meu álbum.

Esta foto foi tirada no Consultório, no Rio de Janeiro em Olaria. Papai nos hipnotisava para que fizessemos um tratamento sem dor. Mas eu sempre sabia da luzinha. Nunca me conseguiu hipnotisar. Tinha que colocar anestésico.

Eu adoro ganhar selinho. Mas não aprendi apesar de minha irmã Andrea ter me ensinado milhares de vezes, ontem.
A Angela do Empório dos quadros me enviou. E vou repassa-lo só para uma pessoa: A Aline Gouveia do blog Aquilo que não falei.
Não porque a aprecio mais do que as outras, mas porque foi a primeira que conheci e junto com minhas irmãs vive incentivando a minha estima, para que eu escreva um livro.
Mas só vou pensar nisto depois que escrever bastante para vocês.

Vou falar um pouquinho sobre esta moça tão agradável, Angela do blog Empório dos quadros
Pouquissimas vezes tenho inveja. Porque sempre tive do que necessitei, sem exagero. Principalmente muito amor e amizade. Dinheiro como dizia papai a gente corre atrás.
Mas admiro com vontade de aprender, a arte de pintar e desenhar. Não as tenho. Quando mudamos para Varginha mamãe me colocou em uma aula de desenho. Fiquei anos e melhorei algumas coisas para a escola, mas pintar mesmo, nadinha. A professora era um amor, nos ajudava e incentivava ,mas retocava e nos fazia pensar que éramos artistas.

Mas artista de verdade é a nossa amiga Angela, que tranforma movimentos em arte. Gosto muito de seu trabalho e da maneira como comenta meus rascunhos.
Todas são importantes para mim, cada uma eu as vejo de uma maneira, mas Angela me lembra várias amigas que tenho e que estão perto de mim: Lili que é uma talentosa artista: pinta quadros, desenha, faz teatro, conta histórias e outra minha coleguinha Zilda que também cria materiais para os desfiles de nossa cidade e painéis de escola com esmero e requinte, da mesma maneira que a amiga Maria Helena.
São tão parecidas que não vejo diferença entre estas pessoas de alma criativa.
Parabens Angela!

Ganhei um selinho lindo e um desafio da minha amiga Keli do Blog Pano Linha e Agulha
Regras:
Cinco coisas que gostaria de fazer e não fiz:
Aprender a andar de bicicleta
Ir 'a Portugal - em Fátima
Fazer um livro de História Infantil
Voltar em São caetano de Odivelas
Parar de ter medo

Cinco coisas que jamais faria:
Viajar sozinha
Magoar meus irmãos e familiares
Ser egoista
Dar trabalho para minha familia
Sumir pelo mundo

Cinco coisas que mais gosto no Blog que me ofereceu o selinho:
Generosidade
Simpatia
Amor pela Familia
Disponibilidade
Das amizades que tem no blog

Indico para responderem ao meu desafio:
OBS: GOSTARIA QUE TODAS FIZESSEM MAS VOU ESCOLHER UMA SÓ:
LISA NUNES DO BLOG INQUIETAÇOES

Parabenizo o trabalho maravilhoso que esta moça Keli e toda a sua familia realiza em beneficio das crianças adoentadas do Hospital onde realiza as consultas.
Sou sua fã, e tenho certeza que Deus faz maravilhas por onde está, pela beleza de sentimentos que tem.
Se eu pudesse iria ficar pertinho de Keli para ajudá-la também.
Mas aqui no meu mundinho, fico pedindo orações e intercedendo pelo bem de toda sua familia.

Esta cidade é a cidade mais encantadora que já conheci, porque tem nas lembranças de mamãe o carinho de uma de suas primeira professora. Irmã Regina, freira dominicana,professora do Colégio São Domingos em Araxá.

Em 1985 fui trabalhar na creche Sinhá Paiva. Fiquei até 1991.
Quem criou foi minha tia Hilda que conseguiu uma ajuda financeira da LBA. Tio Fernando e mais algumas outras pessoas da comunidade arcavam com as despesas de comida e vestuário. O local foi doação deles. A primeira presidente foi ela. Depois outras também sem remuneração e tendo que ajudar nas despesas vieram: Meirinha, e Mary.
Quando iniciei os meus trabalhos como professora foi o Estado que pagava.
Quando saí em 1991 já foi preciso que a prefeitura ajudasse contratando monitoras, serviçais e escolhendo a coordenadora. Porque já não achava quem quisesse fazer um trabalho de doação, como minhas tias e primas.
Eu adorava a creche. Tem mais fotos, mas estão por lá. Não sei porque não fui buscar.
Eu fazia do meu aniversário dia 6 de novembro uma festa para todos. Eram 100 crianças atendidas . Minha turma de vinte e cinco alunos,com 4 anos. Mais tarde lecionei para os 6 anos .
Cada ano eu fazia com um tema diferente.Uma vez minha irmã Andrea que estudava em Três Corações me ajudou a fazer com o tema da turma da Monica. Comprou máscaras, copos, pratos, balões e enfeitamos como se fosse uma festa infantil. Meus aluninhos e eu ficamos encantados.
Outra vez fiz um almoço. Na minha casa a cozinheira Dona Maria Lásara preparou e meus pais foram levar.
Era a primeira vez que tinha um almoço na creche com tanta variedade de coisas.
As monitoras não sabiam o que servir .
Eram crianças muito pobres. Todas filhos de apanhadores de café ou desempregados. Eu os amava como se fossem meus filhos.
No dia das crianças fazia campanha para que ganhassem um presente útil: blusinhas, shortinhos.
Era uma creche muito boa, mas pequena.
Hoje é um local adequado para estas crianças que ficam o dia todo no mesmo espaço.
Depois que saí voltei ,no próximo ano, para visitar. Fiquei decepcionada. As crianças não me conheciam mais. Já gostavam da outra tia da mesma maneira.
E então eu tive a minha primeira lição.
Nós ,seres humanos e professoras não somos insubstituíveis.

Em 1982 recebi o meu primeiro pagamento. Ainda estudava em Belo Horizonte.Trabalhei como estagiária na creche da LBA. Está no meu album os nomes Sérgio, Marcos, Livia ,Wenderson. Karina era a outra monitora e estagiária.
Foi uma dádiva este trabalho.
As pessoas que lá trabalhavam, esqueci os nomes, mas fica a lembrança de que eram maravilhosas.
Incentivava a cada estagiária a cumprir o seu papel, com eficiência. Aprendi muito com cada um.
E as crianças? Onde estarão? Que elas possam ter sido bem cuidadas e bem criadas.
Sabe o que fiz com o meu primeiro pagamento?
Comprei um oratório com a imagem de Santo Antônio de Pádua e dei de presente para a nossa Tonha.
Ainda está com ela em sua casa, junto com as nossas fotos, minha e de meus irmãos.
Ela diz que o seu padroeiro nos ampara. Sempre tem uma velinha acesa perto dele.
Que alegria rever estas fotos e lembrar do local simples mas cheio de doação.
Uma vez fizemos até um passeio em Mariana de trem de ferro. Quero ver se ainda fazem este passeio. Foi uma bondade!

Em 2007 e 2008, trabalhei meus ultimos anos como professora do Ensino Fundamental, nesta pequena escola. Sua arquitetura : vejam na foto, mais parece uma casa de empregado do que instituição escolar.
Neste dia estávamos comemorando as festas juninas. Minha amiga, professora Zilda e eu fomos caracterizadas de sinhazinhas. Mas eu mais parecia galinha d angola do que tudo ,por isso não mostrei.


Pertinho da escola, em frente, é a fazenda de minha prima que chamamos carinhosamente de tia Julinha. Esta Escola é bem antiga. A primeira de Santo Antônio do Amparo. Meu pai e meus tios estudavam nas proprias casas, mas tinham que ir nesta fazenda para fazer os exames finais pela professora Marieta.
Meua alunos e eu estamos perto do Cruzeiro, um lugar maravilhoso. É por causa do Cruzeiro que a Fazenda e a Escola tem este nome. Na época da seca vamos lá aguá-lo para que a chuva aconteça.Nesta foto estamos comemorando a despedida de Dona Toninha, nossa cantineira que aposentou em 2007. Estavam presentes tia Julinha, a professora Zilda e eu. Fizemos uma linda festa porque Dona Toninha trabalhou nesta escola por 30 anos. E sabia como ninguém sobre cada familia da região.

Em 2001 fui transferida para a Escola Estadual Francisca Castro. Trabalhei no ínicio com 20 alunos de idades variadas - entre 6 a 13 anos de 1a a 4a série. Eu era a única professora da escola,de classe multissseriada por não ter outra educadora.
A fazenda da Tartária uma das primeiras a existir em Santo Antonio do Amparo ficava ao lado da Escola. Os Proprietários Lucia ( antiga professora) e Max, foram excelentes. Me tratavam como alguém da familia.
Da mesma maneira, ainda não tinha transporte para podermos, alunos e professora frequentarmos a escola. O percurso era pela Fernão Dias .Eu ia de FIAT UNO e meus alunos de bicicleta, a´pé, de carona, de caminhão, ou então muitas vezes, os levava até a metade do caminho para suas casas.
Realizei muitos projetos com a ajuda da comunidade amparense, de meus irmãos e com intercambio com o Instituto Arco Íris, escola particular existente na cidade.
As crianças participaram do concurso da Policia Militar . Observavam a natureza no Projeto Primavera, Realizaram o cultivo de horta medicinal com a ajuda de Dona Marlene que era muito boa em plantá -las. Confeccionamos receitas caseiras com a ajuda das mães. Plantamos árvores.Comemoravamos o dia do professor, o dia das crianças com muitas festas. Realizamos o projeto Lazer e diversão em um Hotel fazenda. Fazíamos recitação de poemas sobre animais de estimação das crianças. Dramatizamos com máscaras confeccionadas pelos alunos. Visitamos uma roça onde o pai do aluno Braulio cultivava horta em seu quintal. Fazíamos projetos sobre Carnaval, Páscoa, Natal e meio ambiente. Vsitamos uma mina d ,água. Fizemos maquete sobre a zona rural e urbana. Participamos do dia da cidade, no dia 12 de Junho e do dia do padroeiro no dia 13. Fazíamos experiencias. Construímos a coleta seletiva. Fizemos uma excursão visitando diversos pontos turisticos de Belo Horizonte. Os alunos da 4a série ficaram na residência de minha irmã Andrea. Montamos projeto sobre lixo e reciclagem. Recebi a ajuda da estágiaria Angela, que é uma professora dinãmica . Também me ajudava na alfabetização Lucelia como amiga da escola e filha de Dona Marlene. Visitamos as fazendas vizinhas e seus moradores. Utlizávamos material concreto adquirido pelo governo estadual. Tinhamos muitos projetos para desenvolver a leitura ,o raciocinio e a psicomotricidadedos alunos. Realizamos observações sobre tamanho das plantas e tipos de pássaros. Viajamos para o Rio Bonito , municipio de Lavras com outras escolas estaduais. Viajamos para Lavras para poder conhecer o shopping e assistir a filme infantil.Trabalhamos o calendário o ano todo incentivando as suas datas comemorativas.

Este trem fica pertinho da escola, simboliza a estação da Tartária. Foi neste local que mamãe chegou de Araxá, para a Festa dos Ferreira em 1956 e conheceu papai. E em 1958 casaram.

Trabalhei de julho de 1991 até 2000 como diretora, coordenadora e professora nesta Escola Estadual da Fazenda Boa Esperança.
Comecei com 100 alunos. Desde o pré escolar de 4 anos até a 4a. série. E tinhamos também alunos de Suplencia.
Os anos foram passando e os fazendeiros já não tinham tantos empregados como em 1991.
Os pais foram mudando para uma comunidade rural ali por perto Fagundes ou para a propria cidade de santo Antônio do Amparo.
Em 2000 os alunos foram transferidos para a Escola Municipal do Fagundes e eu fui transferida para outra escola rural estadual.
A festa principal era a comemoração do dia do padroeiro da comunidade Rural : São Francisco de Assis. Tinha barraquinha e procissão. Era uma época de muita união e amizade.
Nesta escola aprendi bastante com minhas colegas professoras. Foram tantas que passaram por lá: Rosimeire, Caissara ( era inspetora) Edson ( secretário), Rosilda, Maria Helena ( supervisora) Joana Darc ( ficou comigo até o término da escola) Tonha, Ligia, Zefa, Valéria Roberta, Maria Aparecida, Santa, Maria de Lourdes e outras que não me recordo.
Tantos projetos : visita na cidade, Confecção de Pipas, aniversários,comemoraçoes dia do professor e dia das crianças, reuniões de pais, festas juninas,formaturas,Higiene bucal, Contos e recontos, palestras, confecções de murais e muitas fotos.
A prefeitura ajudava reformando a escola, enviando trabalhadores.
Íamos sempre a Campo Belo para participarmos de reuniões e encontros com Elzimar , Vaninha , Neide eToninho que também eram diretores. Nossa primeira Inspetora era Dona Sonia, minha primeira professora. Com ela aprendi muitas coisas como profissional e para a minha vida.


Este era o meu meio de transporte. Com ele colocava os alunos que moravam na beirada da estrada e levava para a escola, porque naquela época não havia transporte da prefeitura nem do governo estadual.
As crianças iam á pé para a escola.
Muitas vezes os paraninfos e padrinhos das crianças de 4a série, suplencia e pré eram os fazendeiros da redondeza. Jaqueline e Adriano, Rosa e Hélio, Rosangela e Edmir, Renato e Ivani, Rolando e Aparecida. Ou então pais dos alunos.
As cantineiras Da. Aparecida, Tita, Helena e tantas outras que pela memória não recordo seus nomes. Mas estão no meu coração.
Hoje muitas pessoas de minha convivência, alunos, pais, profissionais não estão conosco. Estão no céu. E peço que São Francisco de Assis continue a abençoar e a proteger este lugar que já não é mais comunidade, porque a maioria residem na cidade. Mas continua sendo um pedacinho do céu para mim. Tenho por lá amigos muito queridos , meus compadres e afilhados.




Agradeço a Deus por ter me abençoado em me colocar exatamente no lugar que me valorizavam como professora e amiga. E peço que continue a proteger a estas crianças que hoje são adultos ,nas escolhas que fizeram em suas vidas.

O papai adorava aniversários. Comemorávamos o seu aniversário todo ano. Sempre me lembro de como ele ficava feliz em ver os sobrinhos , primos e amigos.
Não era grandes festas. Era em nossa casa mesmo. Mas só os sobrinhos que eram 10 com as esposas e os meus tios, seus irmãos, já lotavam uma casa.
Nesta foto estão presentes mamae, papai, Gabriel meu cunhado e Miriam,. minha prima.
Os netos não aparecem . Mas estavam Raphael e Lucas, que são os mais velhos.
Era dia 24 de Novembro de 1991. Vejam como papai estava contente! Nem parece que estava doente.
Mas dia 10 de dezembro Deus os levou.
Hoje estou com bastante saudades dele.
Mas vai passar.
Nas escolas por onde trabalhei em minha sala de aula eu coloquei esta foto de papai e mamãe. Ela me acompanhou por todos os lugares onde passei. Até que o ano passado, após a aposentadoria retirei do porta retrato e a coloquei no álbum.
Também deve ser por isso. Lembro que quando precisava de alguma coisa com relação as crianças, eu olhava para ele e tudo ficava bem.

Esta trepadeira é a flor que mamãe mais gosta. Uma vez ela plantou no Mundo Novo tantas que se tivesse sido pegas todas, formaria uma mata de diversos tons.
Junto com mamãe está uma amiga Dona Edite, casada com o Senhor Darci. Eles foram visinhos de meus pais quando moramos em Olaria, no Rio de Janeiro. Eles tinham uma casa comercial.
Mamãe conta que uma vez ganhei uma boneca que era a minha preferida.
Eles foram nos visitar em Santo Antônio do Amparo em 1990. Nunca mais mamãe teve noticias deles. Sabe que moravam em Niterói.
Muitas vezes recebemos visitas. E são sempre motivos de alegria e de reencontro.

Tenho muitas comadres espalhadas por este mundo. Sempre que tenho um tempinho dou uns passeios para visitar minhas afilhadas . Neste dia fomos visitar os pais de Rosangela. Os avós de Fernanda, que moram na roça perto de Perdões.
Foi muito agradável. Bebemos leite com café. Comemos broa. E almoçamos uma deliciosa comidinha de fogão de lenha.
Eles ainda moram por lá, com os dois caçulas. Mas no final de semana a casa fica cheia de netos.
Acho que não irão para cidade tão cedo! Vivem muito bem.! Com satisfação e felizes por estar tão perto da natureza.
O dia é muito maior. Parece que as horas custam a passar. Mas a alegria impera neste casal que não é velho não.
Casaram muito cedo. E tiveram a Rosangela que é uma amiga muito preciosa .

Este ano minha primeira afilhada de batismo fez trinta anos de idade. Tatiana é filha de meus tios José Orlando e tia Viviane. Eu tenho orgulho de ser sua madrinha. Mas amo a todos os outros com o mesmo carinho. Alexandre é o meu afilhado do coração, porque tinha 6 anos e segurei apenas a sua touca. Mas ele me chama de didinha e tenho por ele muito amor.
Meu sobrinho Afranio é também meu afilhado e algumas vezes gera ciúmes nos outros . Ele é especial. Ainda me pede benção e brinca comigo.É enorme e muito gozador. Sei que vai me querer bem eternamente.
Minhas histórias de afilhado são muitas vezes engraçada. Tiago foi um pedido que fiz para seus pais Antônio Otaviano e Arlete que responderam para que eu esperasse porque Tiago já tinha madrinha. No dia do seu batisado estava nadando numa piscina distante da cidade quando chegou um taxi me buscando para o batismo. Fui do jeito que estava. O padre tinha deixado duas madrinhas. E eu fiquei toda envergonhada.Hoje é um dos afilhados que mais me procura.
Já posso pedir para Ronei e Débora anjos de Deus para me proteger e abençoar os meus outros afilhados. Eles estão no céu.
Tenho alguns afilhados de crisma. Josiane foi sua mãe que me escolheu. Mas no dia da crisma foi lá em casa dizer que quem seria sua madrinha era sua amiguinha do Colégio. Disse lhe que não tinha problema. Neste mesmo dia minha afilhada Rosa Helena que perdeu a mãe bem pequenina e que tinha mudado de cidade foi me procurar para me lembrar que eu era sua madrinha de crisma escolhida pela mãe Nair. Fiquei emocionada, por ainda me querer.
E tem muitas outras Liliane da Nair e Antônio. Yolanda de Bom Sucesso me chamou porque sua irmã trabalhava conosco. Andreisa filha do amigo de papai Agnaldo e Maria do Carmo.
Fernanda filha de minha amiga professora Roberta . Sheila é filha de Graça e Ademar , tecnico agricola amigo de meus pais. Oswaldo Henrique filho de minha amiga professora Rosimeire.
Mariana filha de minha primeira professora Kanaci. Seu pai caminhoneiro era grande amigo de papai.
Alvaro Henrique filho de minha amiga enfermeira Zefa. Seu marido Edilson estava sempre nos ajudando na escola.
Samuel filho de Sonia irmã de nossa antiga secretária.
Diego é filho de uma das melhores amigas que tive. Lulude, muitas vezes me fez companhia pois éramos vizinhas.
Luana foi uma afilhada diferente. Ela que me escolheu. Não sei qual o titulo que terei para ela. Mas é uma afilhada do coração muito estimada.Seus pais Rosa e Helio muito fizeram pela escola que eu lecionava.
Flaviana é a primeira afilhada que é mamae. Seus pais são maravilhosos. Leco trabalhou com papai por muitos anos e quando teve um problema de saúde ele preferia que o Leco o ajudasse porque tinha uma grande paciencia. Temos muito a lhe agradecer.
Williana é uma afilhada especial. É filha de uma das melhores amigas que tenho Ilza além de inteligente me ajudou muito no trabalho que exerci como professora e coordenadora escolar.
Tenho afilhados de casamento também. Tenho que escrever porque no interior é sagrado e fazem com muita alegria o ritual de pedir a benção. Aparecida e Carlos--tia Rosa e Petronio- Aridelson e Lucia Helena-Ilza e Willian- Edilson e Josefa- Martinho e Vera- Rosangela e Eduardo- Tales e Filó- Andre e Bete- Terezinha e Lazinho- Alessandra e Geraldo- Lili e Tiãozinho- Alexandre e Nina- NIlson e Rejane
Uarlei e Elizangela. Foi a unica noiva que saiu de nossa casa em Santo Antônio do Amparo. Foi inusitado e muito alegre.
Vitória com quatro anos é filha de José Raphael e da Luciene Será a minha ultima afilhada. Não quero mais porque apesar do meu coração ser grande não conseguirei acompanhar onde estarão daqui alguns anos.
Minha afilhada Rosangela que está nesta foto tem um motivo muito gratificante. Para todos os pais tenho que agradecer, mas Rosangela e Edmir foram meus anjos de guarda quando trabalhei na E E da Fazenda Boa Esperança. Se precisava de água Rosangela arrumava os canos. Se precisava de eletricita eles davam um jeito de arrumar camaradas da fazenda. E sempre levava frutas e verduras para a nossa merenda.
Dizem que os afilhados tem algo das madrinhas. Eu espero que todos estes meus filhos do coração tenham em mim um exemplo de acolhimento , de doação e de agradecimento.
Peço a Deus para abençoa-los onde estejam , pois não consigo mais dar presntes porque não sei quantos anos tem alguns.
O ano passado presenteei tudo errado, porque só tem uma criança. Os outros são jovens.
Torço para que sejam felizes e trabalhadores como os pais.

Hoje vou contar como são os meus vizinhos em Santo Antônio do Amparo. Eles são meus primos. Rolando é primo de papai. Casou com Aparecida. Para minha irmã Elisa , tia Nenen. Os meus primos sempre me ajudaram, principalmente quando aparecia os bebados . Tonha e eu estávamos sozinhas e ele tirava o tonto do nosso alpendre.. Ibertie que é noivo de uma moça muito simpática me ajudou diversas vezes. Issac , o mais velho é casado com Cristina irmã de uma das minhas melhores amigas. Daniel é casado com minha prima Cintia e já tem Liz uma criança carismática parecida com a vovó . E o caçula é Rolandinho. Por causa de Rubeola que Aparecida teve nasceu surdo. Mas é um jovem de muito talento. Ficou noivo este ano de uma prima de mamãe.
Aparecida tem muitas habilidades. Sempre estava procurando algo para fazer. Vendia jóias belisssimas. Tem uma facilidade na cozinha. Uma vez adquiriu em BH uma lanchonete. Só tinha coisas saborosas. No Natal somos chamados para ver a mesa da ceia. É tanta coisa gostosa e bela. Parece que copia da revista Caras. Mas é tudo criatividade dela.
Há poucos dias terminou a reforma da casa. Ficou maravilhosa. Ela tem muito bom gosto. De uma porta da fazenda transformou em uma mesa espetacular.
Fez curso de Mestra no Rio Grande do Sul. Este é o seu maior dom, o de curar pelas mãos aprofundando no Reike.
Tem uma bela Fazenda Laginha, onde já nos divertimos muito por lá. Tem na fazenda um Templo digno de qualquer religião. E Católica, devota de Nossa Senhora Aparecida e ajuda as pessoas com o seu talento para o Reike.
Hoje peço para que ela produza bons pensamentos na pequena cirurgia que mamãe fará de catarata.
Sei que tudo correrá bem, mas uma ajudazinha não é nada mal.

Este foi o primeiro livro que li em 2009. Ganhei no meu aniversário dia 06 de novembro. E após a leitura escrevi para o Autor Rubem Alves.
Sempre escrevo para as editoras elogiando o livro, mas sabendo que da mesma maneira que escrevo para o Roberto Carlos , jamais haveria retorno.
Mas minha irmã Andrea foi a Santo Antônio e viu uma correspondencia. Abriu. E como eu ,ficou surpresa. Era o Rubem Alves respondendo a minha carta.
Estou com ela aqui no meu colo. Minha semana já tem um começo de muita alegria.
Eu não lembro o que escrevi. Ele ficou feliz por ter dito que também estudei no Grupo Brasil em Varginha. Que também tenho um sacramento para lembrar do papai com maior nitidez. Sua boina. Que tomei Biotonico Fontoura. Que minha tia tem uma caixinha de rapé, que é uma jóia. Que adoro goiaba no pé com bicho e tudo.
E ele termina dizendo: Achei a sua carta uma delicia porque me fez sentir muito proximo de você.
Estou que nem meus alunos quando lhes dava uma bala ou uma lembrancinha de Natal. Batendo palmas de tanta alegria.
Todo livro que leio copio uma frase ou resumo. Para ler outras vezes.
Escrevi no meu caderno. Me dá o teu contente que eu te dou o meu. E que coisa interessente. Ele me deu o seu contente que foi a resposta a carta e eu acho que lhe dei o meu contente quando lhe escrevi contando que algumas de suas experiencias também passaram por mim.
E não posso dizer que tive alguma dor, como a ostra tem. Porque ele disse que a ostra para fazer uma pérola precisa ter dentro de si um grão de areia que a faça sofrer.
Ao lhe escrever só senti alegrias e agora escrevendo também sinto um contentamento maior.
De saber que existo e que o autor também existe.
Só lendo o livro entenderão .