quinta-feira, 30 de abril de 2009

 

Meus vizinhos da esquerda-


A história dos meus vizinhos da esquerda virou assunto da minha dissertação.
Eu os conheci assim que me casei, eles me despertaram curiosidade, fui indagando e recompondo pedaço por pedaço sua história. Viviam os três irmãos todos já de meia idade e solteiros. Como eram diferentes as duas senhoras, uma mais velha, alegre e comunicativa. Não gostava de que se referisse a ela com o tratamento senhora . Dizia ser cerimonioso . Muitas vezes conversando com ela e por força do hábito a tratava assim. Era seriamente repreendida e ficava meio constrangida.Era vaidosa, gostava de se aprontar, sempre a via sair do salão de beleza que ficava nas proximidades. Vinha alegre e parecia mais jovial no seu penteado armadinho e com laquê. Contou me alguém da familia que não se casara por opção e não apresentava traços de arrependimento.Otima tricoteira exibia seu talento mostrando seu trabalho com orgulho. A outra, irmã mais nova era mais reservada, falava pausadamente e queixava se muito dos ataques que sofria de bronquite e dizia que quando passava temporada em Belo Horizonte suas crises diminuiam.O irmão mais moço também comunicativo, mas nunca fiquei sabendo se sua solidão foi por acaso ou por opção. As duas senhoras eram muito católicas e frequentavam a igreja. Quando tinham festa , a vizinhança presenciava seus preparativos . Colhiam flores para enfeitar os altares da igreja , comentando com as pessoas os festejos. Era a época em que a gente notava maior entusiasmo e a mais nova não se esquecia de seu visual. Eu via toda animada e feliz. Até que há uns dois anos a minha vizinha caiu doente e acabou falecendo e parece que com ela faleceu também um pouco dos festejos da Igreja. Passado pouco tempo a outra irmã foi vitima fatal de um desastre automobilistico, quando de uma viagem em visita a santa de sua devoção . Ficando assim apenas o irmão mais moço, que já não é o mesmo de antes, ficou mais calado e quase não fica em casa. A minha rua também já não é a mesma desde que as minhas vizinhas se foram. As procissões , a festa do padroeiro perderam um pouco de seu encanto com a ausência de minhas amigas...
OBS: ESTE TEXTO É DE MINHA AMIGA SUELI CAMPIDELI FONSECA. ELA ESCREVEU EM MARÇO DE 1991, PARA HOMENAGEAR MINHAS TIAS ARMINDA , CLARICE E JOSÉ OSWALDO
HOJE SUELI CONTINUA MORANDO NA MESMA RUA QUE MEUS TIOS MORAVAM.TODOS FALECIDOS.
SEU MARIDO, DONO DA FARMÁCIA, UMA DAS 1AS DE SANTO ANTONIO, BINHA, TAMBÉM JÁ FALECIDO.
Depois vou escrever do meu jeito sobre eles.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

 

Parati RJ


Conheci Parati em Abril de 1983. Mamãe e papai faziam Bodas de Prata e fomos comemorar, passeando. Homero, Andrea, Marilia, Elisa, Tonha e eu. O Renato mamãe escreveu: não foi por que estava estagiando em agronomia.
Andamos pelo centro cultural: com os casarões maravilhosos. As janelas enfeitadas com flores e croches lindos.As portas e janelas com desenhos geometricos. As ruas protegidas com correntes impedindo a passagem dos carros.
Visitamos a Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios, onde fica a Padroeira. No interior da Igreja uma suntuosidade barroca, mas de uma maneira simples e singela cativa a moradores e turistas como nós.
Conhecemos a igreja Nossa Senhora do Rosário e ao seu redor casarões e as várias barracas de artesanato.
Passeamos também na Igreja Santa Rita onde tem o museu de Arte Sacra.
E nadamos na praia que ficava lá por perto.
Ver os retratos, as explicações de mamãe,as nossas idades. A alegria de todos e a presença da Tonha sempre conosco.
Só confirma que papai nos adorava. E nos proporcionava passeios inesquecives. Com sua máquina, registrou toda a nossa história.

 

Vovó Candinha- Fazenda Cachoeira-


Vovó Candinha é uma figura muito estimada em nossa familia. Nasceu em Santo Antônio do Amparo .Seu marido José Ferreira era dono da Fazenda Cachoeira.
É considerada pelos parentes uma santinha. Contam diversos casos sobre sua santidade. Minha Madrinha Zilá contava que ela era muito caridosa. Que ia para a cidade com diversas saias, para caso chegasse lá, alguém estivesse precisando de roupas, ela dava. Ela também não deixava os escravos e os pobres com fome. Sempre tinha escondida debaixo das saias mantimentos. Fazia isto para não desagradar o marido.
Seus principais milagres é o de achar objetos perdidos. Nos escritos de papai encontrei que ela morreu em 1904. Não tenho certeza.
Sabe porque estou contando isto?
Porque sempre preferi pedir para santo Antônio de Pádua do que para vovó Candinha.
Acontece que perdi duas coisas. Primeiro foi a correntinha de ouro com pingente que ganhei de minha prima no meu 50 anos. Procurei por dias seguidos. Resolvi prometer 05 missas para ela. Voce não acredita! Achei onde tinha diversas vezes procurado.
Depois foi a chave desta casa e a de Santo Antônio. Mamãe até me proibiu de falar porque teria que fazer todas as chaves da entrada do predio novamente. Tornei a prometer 5 missas. Mas já tinha perdido a esperança, quando Andrea mandou lavar o carro e o moço achou no chão do tapete.
Agora virei fã incondicional dela. E irei a tarde mandar celebrar as 10 missas que lhe prometi.
E se mamãe estivesse aqui diria outros milagres, contados pela minha madrinha Zilá. Um deles é de que madrinha entrou em uma loja aqui em BH e todos estavam muito triste., porque teriam que fecha la porque tinham uma divida que estava vencendo. Madrinha contou sobre a vovó Candinha e que juntas rezariam e que prometesse missas para ela. Pois dias depois o dono da loja telefonou contando que recebeu um dinheiro de um devedor e que pagou a divida no tempo certo.
Outro milagre é de arrepiar! Um parente distraido, foi ao banco e colocou o dinheiro em cima do carro. E esqueceu de tirar. Só chegando ao seu destino que viu que o dinheiro continuava lá, mesmo tendo percorrido uma certa distância. A esposa era uma devota de vovó Candinha.
Mas se eu soubesse colocar seu retrato no computador. Voces iriam ficar com medo dela. É a pessoa mais feia que conheço. Mil vezes mais do que eu. Mas é uma santinha. A santinha dos amparenses e dos Ferreiras.

terça-feira, 28 de abril de 2009

 

Niterói -Rio de Janeiro


A primeira vez que fui a Niterói foi em 1970. Eu tinha 12 anos. Neste passeio fomos mamãe, papai e eu. Nas fotos tiradas por papai em preto e branco, eu estava sozinha na praia quase deserta. Será porque fui sozinha, sem minhas irmãs? Mamãe não soube responder...E em outra mamãe e eu perto de uma barca grande. Será qual destas praias era? Praia de Icaraí. Praia de São Francisco ou Praia de Charitas?
Fui outras vezes em Niterói. Com papai e todos da familia. Lembro da alegria de atravessar a Ponte Rio - Niterói. E do grande movimento dos carros.
Da ultima vez fui com minha irmã Marilia. Fomos de barca. Eu sempre fico maravilhada com o mar quando passeio de barco.É o meu transporte preferido.
Visitamos o museu de Arte Contemporâneo criado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. É um passeio muito agradável. E perto dali tem a Praia da Boa Viagem, que é lindissima.
Pretendemos em outra viagem visitar o museu arqueológico,convento de Santa Tereza e Igreja de São Sebastião.
Tentei colocar fotos desta época, mas não adquiri esta habilidade ainda.
Assim que quando conseguir voces vão rir até.
Por enquanto vou mostrando a emoção de viajar com meus pais e que recordo de como saboreávamos cada pedacinho do que papai contava e do mundo mágico que vivíamos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

 

Rio de Janeiro -Feira de São Cristovão


Vou escrever parte de um poema de Fernando Pessoa 1888-1935
Viajar! Perder Países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Para dizer que o Rio de Janeiro tem muitas maneiras de viajar. Além de ver Marilia. Rever suas amigas Patricia, o namorado que é muito simpático, e Bebel.E saber o quanto Marcelo está bem.
Fomos na feira de São Cristovão que é uma parte da Paraiba no Rio. Nos divertimos e comemos uma farta e deliciosa comida.
O mar, o Corcovado, o Pão de açucar continuam lá.
Mas o Rio é cheio de novidades. E Marilia tem a habilidade de descobri-las.
Também passeamos na Colombo e em uma igreja restaurada recentemente que conta de uma maneira pitoresca a sua história e é linda.
Vou terminar com outro poema de Fernando Pessoa!
Afinal a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente
E assim viajamos de avião. Sentimos a beleza do céu. Sobrevoamos as cidades maravilhosas: Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
E voltamos para casa com uma vontade maior de viver o dia dia com intensidade.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

 

São Lourenço MG


Eu estudava no Colégio Santos Anjos em Varginha. Estudei da quinta série ao terceiro ano do Magistério. E as irmãs proporcionavam diversos passeios pela redondeza.
São Lourenço era um deles. Papai e mamãe nunca nos negaram estes passeios. E veja! Eramos seis filhos estudando. Não sei como conseguia. Acho que lá em casa havia o milagre da multiplicação.
E como eu adorava. Era muito tìmida. Para passear no Parque das Aguas que era belissimo, as irmãs tinham que ir comigo. Eu era muito pequena e não dava conta de pedalar.Elas colocavam aqueles hábitos cheios de saias e iam comigo. Aproveitavam bem do passeio.
Estou vendo as fotos! São todas em preto e branco. E como são engraçadas. Era 1972. Estava com 14 anos. Fui com as irmãs novamente nos anos seguintes até o término do curso.
Brincavamos nos pedalinhos e andavámos o parque todo. Bebíamos água mineral. E depois íamos para o centro da cidade. Sempre levavamos dinheiro para levar lembrancinhas para os pais. Tinha tanta coisa de palha.
Não me lembro de ter ido no passeio de trem de ferro. Vi uma reportagem que o passeio é 25,00 Reais atualmente.
Só fico imaginando como aproveitamos nosso tempo de estudante , com muitos estudos e muitos passeios. E agradeço a meus pais por estas alegrias. Eu jamais esqueci.
Não me lembro de ter ido depois de termos nos mudado de Varginha.
Um dia destes vou fazer este passeio novamente.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

 

Campos do Jordão

Campos do Jordão me fascinou desde a primeira vez que fui. Era 1977. Passeio de terceiro ano de magistério.Roseli, Beth, Amélia, Wanlira, Geralda, Nubia, Andrea, Elisiane, Maria José, Suelene, Lidia, Mirian, Nubia, Maria Augusta, Maria Tereza, Nubia. Nos acompanhavaa Irmã Aparecida e a professora de Educação Fisica Sonia.
E tempo bom! Nós tinhamos 17 anos. Onde estarão estas minhas colegas? Só revi Roseli, Wanlira e Geralda.
Não tenho boa memória. Estou lendo no album que fiz.As paisagens lindas! O teleferico,os passeios pela cidade, o Palacio, o restaurante onde almoçamos. E o que mais me lembro foi a volta. Ficamos esperando até tarde por uma turma que estava desaparecida na companhia de paqueras. Mas chegaram a tempo e a viagem foi um sucesso.
Muitos anos depois voltei com mamãe, Andrea, tia Bebete e tia Lourdinha. Era carnaval de 2004. Que friozinho gostoso! Que delicia tomar chocolate quente e saborear diversos bombons. Os passeios eram os mesmos. Mas a beleza natural duplicou.
E as lojas com as blusas dos mais variados feitios me hipnotisaram. Comprei algumas. Todas lindas!
É uma cidade que fascina pelo clima e pela beleza natural.
Preciso voltar urgente a esta cidade tão gostosa!

sábado, 18 de abril de 2009

 

Fazenda Guariroba- Ibiá




A Fazenda Guariroba é onde moravam meus avós maternos : Vovô Tonico, vovó Zica.

Foi lá que vovô criou os filhos, todos formados, exceto Tio Arnaldo que cuidou da Fazenda junto com vovô.

Vovô criava porco no chiqueiro e no mangueiro. Era emocionante quando vovô nos acordava de madrugada para ver os porcos serem mortos . Tinha vaca leiteira e com leite

Mamãe nasceu dia 20 de Abril de 1931. Mamãe conta que seu avô paterno vovô Emidio, foi no Rio de Janeiro bem moço, solteiro ainda. Uma cigana leu sua mão e previu que vovô Emidio teria um neto nascido no dia do aniversário de seu casamento. E a cigana acertou, porque vovô Emidio casou com vovó Alice em Oliveira MG no dia 20 de abril de 1901. E mamãe nasceu exatamente 30 anos depois.

Ela é a mais velha de dez irmãos.

A Fazenda Guariroba , não era suntuosa. Era uma casa grande . Que cabia filhos, netos e muita animação. Não tinha luz , mas era tão bom brincarmos de fazer sombras e bichinhos na parede. O banho com a lamparina e a água quente do fogão de lenha era outra diversão. E o quintal de um tamanho tão grande, que só a cavalo para percorrer. Tinha de tudo: árvores frutiferas com mangas,jabuticaba,abacate,parreira, caqui, amora, mamão,lima de bico, limão galego, maçã, araça, mexirica, pocã ,lima, bananeiras, abacaxi e moranguinho. Subiamos nas árvores, ficavamos conversando e rindo.

Eu não andava a cavalo tinha muito medo.Mas minhas irmãs , irmãos e primos faziam diversos piqueniques pelas fazendas vizinhas.

Vovó tinha horta de couve, verduras variadas que pedia pelo correio sementes de Diebeger Agro Pecuaria de São Paulo.

As flores são de inumeras qualidades: copo de leite era a preferida. Com carinho plantou em um local maravilhoso, do lado do rego, entre o moinho e o monjolo.

Era lá que bebiamos a agua potável e de excelente qualidade. No corrego brincavamos na água geladinha.

E a maior diversão era catar os ovos das galinhas. Era uma bondade procurar os ninhos.

E as comidas eram deliciosas. Todas feitas no fogão de lenha. Assar queijo e espiga de milho no fogão a lenha . Não existe coisa mais gostosa.

Mamãe apreciou tudo isto que eu vi da Fazenda e muitas belezas mais.

Mamãe morou em Araxá, Uberaba, Belo Horizonte , Rio de Janeiro e Santo Antônio do Amparo.

Estudou direito e teria sido uma das quatro primeiras mineiras mulheres a se formar se não tivesse parado no ultimo ano para casar com papai.

Teve nós ,seus filhos. Morou em Varginha. Formou se em Direto com 38 anos.

Mas nunca trabalhou como advogada. Foi sempre e é até hoje a nossa advogada.

Com sua força, determinação, inteligência e muito amor por nós, ela consegue tudo o que quer. Lucas copiou dela sua primeira palavra, rápido.

Somos sua herança. Temos no sangue e na cor da pele, todas as caracteristicas de mamãe.A unica diferente sou eu. Parecida com papai.

Temos orgulho de ser filha de nossos pais; Afrânio e Maria Alice

Hoje a homenagem é para a minha mamãe Maria Alice.

Para Deus agradecemos por te-la conosco hoje e até ficar bem velhinha.

A Fazenda Guariroba não nos pertence, mas temos ainda na lembrança e nas fotografias, que qualquer dia destes, vou aprender a colocar, a certeza de que pessoas muito queridas moraram e fizeram a nossa vida mais feliz.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

 

Três Corações


Esta cidade tem gosto de Quero Mais , de Quero Aprender e de Quero Rever.Ela não é uma cidade só minha, é também para homenagear minha irmã Andrea.
Ela morou e estudou Odontologia em Três Corações. Formou em 1989. Suas amigas são nossas amigas também. Desilaine é até comadre de Andrea. Claudia, Telma, Jussara, Yeda, Paulo, Davi.Todos conheci porque também estudava Pedagogia, nos fins de semana, em Três Corações.
E era muito divertido dormir na República. Todas as vezes levava para eles uma torta de frango. Eu saía de Santo Antônio do Amparo . Viajava algumas vezes de carona,de ônibus ou com alunos de outros cursos. E a torta sempre ia junto. Quem estivesse comigo brincava que queria um pedaço, de tão cheirosa que era.
Andrea é irmã gemea da Marilia. E são parecidissima. Quando as duas se encontravam, os colegas não conseguiam separar. Era uma confusão.
Quero Mais significa a garra de Andrea em sempre ser uma pessoa pronta a aprender. Fez outros curso na área de odontologia e hoje tem também uma clinica de radiologia .
Quero Aprender com ela sempre. Hoje moramos em Belo Horizonte. E apesar de ser a caçulinha. Que deveria ser paparicada. Porque um dia com 13 anos teve que ser operada do coração. Sou eu a paparicada.
Quero rever a terra do Pelé. Não por causa do rei do Futebol, mas para sentir o cheiro da aprendizagem.
Acho que Andrea e eu, sabemos e conhecemos de cor a faculdade, as estradas e as professoras que nos incentivaram a sermos profissionais competentes.
Cada uma na sua área.
A natureza caprichou na terra de Tres Corações. Os cafezais e outras plantações ficam mais belas por aquelas bandas de Minas Gerais.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

 

Santa Tereza -Rio de Janeiro


Hoje vou viajar pela Terra Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro. Quero homenagear minha irmã Marilia.
Escrever sobre ela e a cidade que adotou como residência, é dificil. Ela tem uma facilidade para escrever!. Herdou de mamãe.
Morou por muitos anos no bairro Santa Tereza, com tia Andreina e tio Pedro Moacir. Eram primos de papai, mas a gente sempre chamou de tios. Enquanto estudava Direito na Faculdade Santa Ursula, cuidava de tia Andreina. Como tem facilidade para diririgir, ia com tia Andreina em diversos lugares.
Depois de formada ainda morou com tia Andreina , Aluisio e a filha Bia até o falecimento de tia Andreina.
A casa de Santa Tereza é cheia de encantos . Padrinho Claudio que é quase da minha idade me proprcionou muitas alegrias.
Marilia morou depois com umas mocinhas que faziam faculdade no Bairro Tijuca. E continua morando na Tijuca com seu marido Marcelo.
Todas as vezes que fui ao Rio de janeiro, tive o privilegio de conhecer diversos lugares maravilhosos porque Marilia me levou. Corcovado, Pão de Açucar, Bondinho, Igrejas, Catedrais, Praias, Clube Costa Brava. Restaurantes deliciosos.
Papai dizia: A Marilia , eu deixo ir aonde ela quiser. Mas a Mônica não. Papai sabia que ela teve coragem para ir aos Estados Unidos, atravessar um país estranho sozinha. Mudar de profissão , pois já era formada em Relações Publicas. Morar em uma cidade maravilhosa, mas sem a familia por perto, principalmente a Andrea, que é sua irmã gêmea.
Mas o mais espetacular é que em toda a sua vida ela teve anjos da guarda que a protegessem: seus tios já falecidos: Andreina e Pedro Moacir, seus amigos do Rio: Patricia, Glorinha. Me desculpe as outras , que esqueci os nomes. E o ultimo anjo da guarda, seu marido Marcelo. Ele a faz feliz e isto é o que mais admiramos nele. Em todos os momentos tranquilizou Marilia principalmente quando fez transplante de cornea.
Por isso o Rio de janeiro com o Cristo abençoando cada pedacinho , Santa Tereza, Leme, onde papai morou, e Tijuca. Com todos os brasileiros que moram ali para serem felizes.

terça-feira, 14 de abril de 2009

 

Belo Horizonte Universidade Catolica de Minas Gerais


Hoje vou homenagear o meu irmão Homero.
Homero saiu de Varginha , junto com Renato para completar os estudos em Belo Horizonte. Homero no Colegio Santo Antônio e Renato no Colegio Pitagoras. Um com 15 anos e outro com 16 anos.
Chorei até de tristeza e de saudade dos dois.
Em 1979 com 17 anos entrou para a Universidade Catolica -engenharia.
Homero toda a vida foi brincalhão e existe mil histórias para ser contadas. Uma delas é que desde que entrou na Universidade , quando os colegas pediam emprestado o jornal. Ele dizia, não, eu vendo. E vendia todos os cadernos separadamente conforme o gosto do colega: esporte, turismo, gerais...
E assim os anos foram passando. Chegou a formatura em 1984.
Papai lhe presenteou com um churrasco na Chacara do tio Fernando em Santo Antônio do Amparo. Foi uma dificuldade para os colegas aceitarem o convite. Os primos também aderiram.
Foram de onibus . Papai fez um churrasco daqueles,!Tinha diversos tipos de carne e cerveja a vontade. Era tão divertido ver os colegas do Homero jogando futebol e os empregados da Fazenda com a garrafa na mão correndo atrás dos jogadores para servir cerveja geladissima.
Quando saíram de Santo Antonio para Belo Horizonte passaram lé em casa para despedir de mamae e papai. E pediram telefone emprestado para contar pros colegas como tinha sido a festa.
E papai perguntou porque?
Eles disseram que estavam arrependidos de não participar porque pensavam que o Homero era pão duro e que a festa seria uma porcaria porque em todo ano de Faculdade ele vendia jornal. Nunca perceberam que estava brincando.
E até hoje ele é assim.
Tem o dom de trabalhar com alegria. Tem o dom de nos fazer rir. Tem o dom da responsabilidade. Tem o dom de presentear.
Realizou o nosso sonho de ter Renatinha por cunhada.
E nos deu o maior presente: Raphael, que também é brincalhão como seu pai Homero e herdou de sua mãe o capricho em tudo realiza.
Este é um dos meus irmãos, o terceiro que logo, logo completará 48 anos.
Ha! estava esquecendo. Eu também estudei na Catolica. Fiz Estudos Sociais lá. Detestei o curso mas mava aquelas arvores, o predio. Minhas colegas. Foram anos de muita alegria.
Esta Universidade preparou a mim e ao Homero para que fossemos o que somos. Estudiosos e trabalhadores.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

 

Lavras


Nesta cidade homenagearei meu irmão Renato.
Renato passou no verstibular em Lavras para Engenheiro agronômo em 1979. Logo a seguir teve que frequentar o tiro de guerra. Morava em uma república com o primo Tales e outros jovens. Emidio também morava em Lavras. Renato teve sempre a habilidade de adquirir amigos para toda a vida.
Durante o curso Renato tinha um carro que papai lhe deu. Este carro Renato dava carona para seus colegas e amigos da ESAl. Ele vivia sujo, porque além disso estava sempre na Fazenda ajudando papai, quando podia. E nunca negava carona.
Na ESAL terminou o curso em 1983. Janete e Edson abriram sua casa para que mamãe recebesse meus tios que viesse de Araxá e meus primos. Janete sabia que vovô estava muito doente e que ninguem viria, mas tranquilizou mamãe e foi uma pessoa agradável.
Tio Nelson ofereceu a Renato um churrasco na Fazenda Lagoão. Seus amigos e primos não esquecem até hoje do dia gostoso que tiveram.
Depois de formado ajudou por muitos anos a nós todos. Vendo que papai não estava bem de saúde, ajudou papai até o seu falecimento.
E depois continuou a a nos ajudar trabalhando na fazenda que era de todos.
Mas um dia, resolveu estudar. Estudou muito. E hoje com 49 anos de idade trabalha em Belo Horizonte no INCRA.
Ao seu lado tem uma esposa que nos cativou desde o primeiro dia, Ivani e que nos presenteou com jóias Afranio e Tobias.
Lavras é para mim não somente a cidade vizinha a Santo Antônio do Amparo, mas a cidade que cuidou de Renato no periodo de Faculdade e que lhe deu muitos amigos.
Elisa e Gabriel também moraram por um curto período nesta cidade que proporciona oportunidade de estudo e de trabalho a muitos jovens.

domingo, 12 de abril de 2009

 

Diamantina


Esta cidade é uma homenagem a minha irmã Elisa e ao meu cunhado Gabriel.
Elisa foi fazer vestibular para odontologia em Diamantina em1983. Fui com papai, tia Elizabete, irmã de Mamãe e eu.
Fiz promessa para o Menino Jesus de Praga. Além de passear muito naqueles três dias que ficamos lá, fazia a novena na igreja perto do Hotel. A comida era PF. Eu não aguentava ver tanta comida e papai pedia um prato e diavidia para mim. Então eu comia tudinho.
Nesta época ficamos conhecendo Pericles( que foi um dos colegas e amigo de Elisa) e sua mãe Dona Nivia.
Nos quatro anos que Elisa morou e estudou em Diamntina fui diversas vezes passear. Me divertia com as histórias das provas e das serenatas que lá existia.
Lembro de seus colegas Yara, Adriana e sua mãe Da. Naná, Maurilio, Pericles, Juninho. A amiga de tia Hilda Da. Delza que trabalhava na Universidade. Todos eram muito amigos de Elisa.
E o Gabriel era o Paquera, o namoradinho. Não sabiamos com certeza quando estavam namorando e quando não estavam. Mas eram grandes amigos.
Durante as minhas férias passeamos por Milho Verde. Acampamos, Pericles, Rodrigo, Homero e eu. Estava uma delicia: bebemos pinga, escutamos musica até de madrugada e fomos em uma cachoeira. Lá a abelha me picou e eu correndo caí na ribanceira. Se não fosse meu primo Rodrigo ,que me segurou e me pegou, pois eu fiquei dependurada como um macaquinho, teria morrido. Ele me salvou.
Nunca mais fui em Milho Verde. Também pudera!
E em 1986 foi a formatura. Não pude ir porque coincidiu com o meu concurso para professora. Mas mamãe conta que o ponto alto foi a banda do Batalhão de Diamantina. E no baile Elisa parecia uma princesa.
Naquele ano tio Nelson presenteou Elisa com um churrasco na Fazenda Lagoão. Foi um sucesso. Os colegas adoraram.
E logo depois de formados Elisa e Gabriel moraram e trabalharam em Santo Antônio do Amparo. E o namoro que começou devagarinho acabou em casamento no dia 22 de dezembro .
E hoje temos Lucas e Thais. Lucas já fazendo odontologia e Thais terminando o segundo grau.
Tenho orgulho de todos os meus irmãos. E Elisa é a terceira irmãzinha. R uiva, com um pouquinho de sarda. A noiva mais linda que já vi.
Diamantina a terra do Presidente Juscelino Kubischek é também a terra das lembranças agradáveis que passei com os colegas de Gabriel e Elisa.
Sua beleza natural é a lembrança de que Minas Gerais é um estado abençoado por lindas paisagens.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

 

São Paulo


Eu gosto do hino de São Paulo que diz Sao Paulo , terra boa, São Paulo ,terra da garoa.
Tenho uma amiga , que mora em São Paulo e me convida sempre, mas não tenho coragem de ir.
Porque São paulo para mim é a propria sexta feira da paixão. Papai ficou doente , com problemas de coração no Hospital Beneficencia Portuguesa. Fui visitá-lo poucos dias antes do seu falecimento. Ele me chamou, porque eu tinha verdadeira adoração por ele.
E detestei ve-lo desacordado no CTI. Mas no outro dia fui de novo e ficamos conversando.
Ele contou os pontos turisticos de São Paulo e que deveria conhecer o bairro Japonês. Fui com minha prima Auriana que mora em São Paulo e nos deu muita assistência .
Eu tenho guardado com a letra dele suas oraçoes: Rezo para que faça a vontade do Senhor.Se Deus julgar que eu ainda não completei minha missão aqui na terra que conserve a minha vida. Deus é jóia e Pai, quer o melhor para o seu filho. Eu só peço a Deus que eu não torne um estorvo dando só trabalho para os outros. Eu queria viverr , mas somente se puder ser util para o meu proximo e ajudar a minha familia, minha esposa e filhos, meus companheiros de trabalho e meus conterraneos e meus amigos. Eu já sinto que o meu cerebro já está falhando, esqueço mais do que antes, chego até a gaguejar. Eu estou doente, embora não pareça.
Conservo comigo como uma reliquia. Papai faleceu dia 10 de dezembro de 1991.Sua casa é no céu, mas está hospedado no cemitério de Santo Antônio do Amparo, atrás da capela .
Não sou uma boa filha para mamãe. Mas eles são os melhores pais que uma filha pode querer. Os dois foram exemplos de matrimonio e de sabedoria.
Mamae fará 78 anos dia 20 de abril. Lucida e sábia. Um presente que Deus nos deu.
Estamos na véspera da sexta feira da paixão. Peço para Jesus Crucificado o dom da paciencia e de aceitar as nossas cruzes com fé e amor.

terça-feira, 7 de abril de 2009

 

serras gauchas


Foi a primeira viagem que mamãe fez sem papai. Somente era mamãe e eu.
E foi otimo.
A nossa guia era um amor de pessoa. O nosso grupo era divertido. Fizemos todos os passeios. Rezamos nas mais lindas igrejas. Abraçamos a árvore e fizemos uma oração belissima.
Mamae lembra com carinho dos passeios no Parque Caracol, Lago Negro. Na visita á visicula, no passeio da Maria Fumaça. Do delicioso Café Colonial. E da catedral de Porto Alegre.
E fiquei por muito tempo escrevendo para os amigos : Mariza, Wagner, Renato, Cristina, Patricio e Fabricio.
Mamãe sabia da vida de todos. Conversava, dançava e ria com eles.
Mamae apaixonou por Patricio, que a tirou para dançar no trem de ferro. Ele foi um excelente companheiro de viagem.
De todos o que mais me ajudou foi o Fabricio. Parece até que escutou no aeroporto o meu irmão dizendo, tome conta direitinho da mamae. E no avião ele me disse: vou ajudar a tomar conta de sua mãe.
Parecia um filho, dava a mão para ela não cair. Esperava para nos acompanhar nos restaurantes. Ajudava a tirar o dinheiro no banco 24 horas, porque naquela época eu era burrinha.
Viajamos por muitos lugares dentre eles: Gramado, Canela, Porto Alegre, Bento Gonçalves. e Garibaldi.
As flores estavam maravilhosas. Era novembro de 1992.
Ficamos de voltar na época do Natal.
Quem sabe agora que estou por conta de descansar?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

 

Porto Seguro


Porto Seguro
Fui passear com meu irmão Renato e sua familia: Ivani, Afranio, Tobias. Meu irmão Homero e Raphael. E meu primo Emidio, com sua familia :Idalina, Luisa e Victor
Era Julho de 2000.
Recordar a história do Brasil, foi muito gostoso.
Rever os fatos históricos e partilhar com as crianças que estavam no passeio foi melhor ainda.
E quantas coisas gostosas comemos e como passeiamos!
Vimos tudo o que a natureza e esta bela cidade proporciona.
Até no aprque aquatico fomos.
Ficamos em uma casa muito agradavel e bonita.
Comprei presentes para os que ficaram e uma linda toalha tipica da Bahia.
Passear com os irmão é muito bom. Com as crianças foi só alegria . E com os irmãos e primos foram estreitamento de laços.
E para participar conosco desta aventura estava nosso primo Miguel . Para sair com Raphael que já estava ficando mocinho.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

 

Camburiú


Assim que formei em Magistério , fomos em1998 passear em camburiú.
Eta cidade gostosa! Por lá passeamos em vários lugares. Fomos em diversos restaurantes.
Nesta época tinha muitos Argentinos e as moças e os moços eram belissimos.
Papai deixava a gente sair, tomavamos caipinha e ficavamos até de madrugada passeando.
A Tonha com a gente e por ser negra fazia o maior sucesso nos restaurantes.
E papai também agradava mamãe levando a em Torres para rever a professora de História e de Frances Irmã Regina Dominicana.
Como comíamos bem. Tudo era gostoso!
La morava uma antiga colega da mamãe Joana Darc Navarro. Foram momentos de saudades.
Nesta ocasião foram também meus tios Fernado, Tio Nelson, Tio Zanine . Cada familia com um apartamento mais maravilhoso que o outro.
Houve só um contratempo. Existia uma mesa de vidro e Andrea assentou nela. E o que aconteceu?Quebrou e ela machucou a perna tendo que dar ponto . Mas o tio Zanine estava lá e por ser médico ortopedista deu tudo certo.
E eu precisava chegar em Belo Horizonte a tempo do vestibular. Então papai me deu a passagem de avião para que eu voltasse a tempo.
Adorei o passeio e a viagem de avião, mais ainda. Perdi uns dias na praia mas ganhei experiência.
Como em todas as nossas viagens aprendíamos com papai sobre cultura e tinhamos o lazer melhor do mundo.
Porque estavamos sempre em familia.

 

Ubatuba


Como festejar uma bodas de prata?
Para papai era passear pelas praias brasileiras .E mamãe concordava. Fomos então para Ubatuba. Alugamos uma casa que tinham uns vizinhos encantadores e eles descobriram que nossos pais estavam fazendo 25 anos de casados. Pela manhãzinha fizeram serenata para eles e levaram um buquê de rosas vermelhas.
No dia 29 de janeiro de 1984, participamos da missa na matriz de Ubatuba e Marilia fez a leitura. A noite saímos para jantar e este casal foi conosco. Eles eram divertidos.
Nestes dez dias que ficamos em Ubatuba, passeamos por todas as praias da redondeza.
E a Tonha junto conosco. Entregou para mamãe um jogo de cama de casal de percal, tecido muito bom, enfeitado de tira bordada e colocou na cama de meus pais. E fez comidas saborosas.
Homero, Elisa, Andrea,Marilia e eu não esquecemos desta comemoração. Só não lembramos porque Renato não pode ir. Alguma tarefa deve te-lo impedido.
E mais uma vez aproveitamos o passeio para aprendermos.
Aprendiamos a ter cultura e a ter harmonia, com papai e mamãe.
Papai era um otimo motorista, mas subir aquela serra, dava um medo danado.
Será que ainda é assim? Faz muito tempo também que não vou a Ubatuba.

 

Guarapari


O que esta cidade representa para mim? Ela é o simbolo de férias. Por muitos anos desde 1966 íamos para Guarapari. Cada época de um jeito.
Uma vez fomos os meus tios de Araxá com todos os primos e ficamos em diversas casas. Nesta época Andrea, tinha 5 anos e perdeu na praia. Tio Arnaldo achou e foi só alegria.
Outras vezes ficávamos , no principio era uma casa, depois em um amplo apartamento do tio Nelson.Este tio maravilhoso emprestou diversas vezes este apartamento para aproveitarmos as férias na praia.
Também ficávamos na Praia do Morro, apartamento de minha prima Vania e Antônio Carlos. Papai alugou por muito tempo . Houve um ano que ficamos 30 dias inteirinhos. Eu já não aguentava peixe, camarão, bacalhau.Queríamos era bife.
A Tonha ia sempre conosco. Ela fazia comidas deliciosas e nunca experimentou camarão, pois detesta até hoje.
Papai fazia uns combinados. Nós podiamos, por dia ,comer três coisas na praia. Também pudera éramos seis filhos.
E papai ficava tomando cerveja e comia todas as coisas que vendiam: espetinho de camarão, pastéis, bolinho de mandioca, bolinho de camarão, camarão frito, e outros frutos do amr. Ostra ( ele procurava alguém para competir quem comia mais). Eu nunca experimentei.
Também íamos a um restaurante tipico da cidade para saborear a Torta Capixaba. E era um dos melhores passeios.
E os passeios? De barco, de lancha, na linguiça. Tudo o que tinhamos direito na época.
E passeávamos indo á Vitória, Vila Velha, Cariacica, Itapemirim, Anchieta. Uma vez fomos conhecer Alegre a cidade que vovô Tonico nasceu e demos uma passadinha em Cachoeira do Itapemirim porque eu queria ver a casa do Roberto Carlos.
E as compras? Papai deixava a mamãe comprar o que ela quisesse. Uma vez fomos na fabrica de linho e de Cambraia.
Há muito tempo que não vou á Guarapari.
De todas as cidades é a que mais me lembra papai, poque ele amava o mar e as praias Capixaba.
Foi por suas estradas que aprendíamos Geografia com papai e mamãe. Eles iam ensinando desde Santo Antonio do Amparo até chegarmos lá.
Era muito bom aprender com eles. E aprendiamos a conviver e a ter mais afinidade com os meus irmãos Renato, Homero, Elisa, Andrea, Marilia. E com os primos: Mauricio, Miriam, Lili, José Marcio, Helsinho, Max, e Marcos.
Foram tempos inesqueciveis.

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