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Tornei a pegar meu carrinho, passar na Fazenda de Rosangela e Edmir , pegar minha amiga para irmos passear em Oliveira. A cidade Natal do cientista Carlos Chagas, que descobriu a doença de Chagas.
Em Oliveira o povo ama Carnaval e a figura do cainágua onde as pessoas se vestem e usam máscaras ficando irreconheciveis, são a atração da cidade.
A exposição que terá inicio na primeira semana de agosto e as cavalgadas, onde jovens e velhos percorrem á cavalo de uma fazenda a outra que sempre termina com deliciosos churrascos ou com o velório do porco , são outras atrações da cidade.
Temos diversos parentes morando ainda em Oliveira. Foi na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Oliveira que minha bisavó Alice casou com vovô Emidio em 20 de abril de 1901, exatos 30 anos do nascimento de minha mãe Maria Alice, profetizado por uma cigana no Rio de Janeiro.
Existe diversas outras igrejas em Oliveira, mas a festa de Nossa Senhora do Rosário é muito famosa.
O bispo atual Dom Miguel é descendente do Jangada. E realiza na comunidade diocesana um trabalho espetacular com os sacerdotes que por ele deve obediência e respeito.
Mora também minha prima que chamamos carinhosamente de Tia Julinha e todos os seus filhos. Eles lembram sempre quando nos encontramos, de como papai tratava os dentes deles quando eram crianças. Lembram das hipnoses e dos truques que papai fazia para que não sentissem dor.


Mas o meu objetivo era visitar minha amiga Riquelme. Fui vê-la no aniversário de um ano de sua filha Maria Clara. E fiquei encantada também com o crescimento de Maria Luisa.
Conheci Riquelme porque estavamos querendo fazer um curso de Psicopedagogia em Varginha e não achava companhia.
Foi uma bondade. Convivi com Riquelme e seu marido Luis por um ano inteirinho. Era um curso de finais de semana.
E nesta época minha cunhada Ivani abriu uma escolinha de Pré escolar e convidou Riquelme para lecionar. Foi professora do Afranio que hoje está no segundo ano do segundo grau.
Assim cada vez mais nos tornamos mais amigas.
Passado os anos Riquelme fez concurso para Oliveira e hoje atua na área da psicopedagogia. Tem um consultório bem no centro, muito bem decorado e equipado.

Cheguei em Santo Antônio do Amparo e peguei meu carrinho e saí por aí. É claro que não fui sozinha. Comigo estava minha prima Lili e minha amiga Regina.Ela conhece estes caminhos porque tem um rancho aqui por perto.
Veja o que vi. Na casa de Rosangela tem esta trepadeira que não sabemos o nome. Também pudera! Ainda não tem flor!
Esta trepadeira: Epomeia foi plantada por um amigo jardineiro. Ela fica localizada em um pequeno canteiro onde está a antena parabólica. mas , não ficou esquisito!

Neta foto estão Lidinha, Elisa minha irmã, Auriana, minha prima e eu.

 Em Santo Antônio do Amparo, existe no vocabulário e na nossa convivência a palavra e o sentimento de adoção. Minha tia Hilda não teve filhos e adotou desde pequenina uma filha de primos. Miriam é da mesma idade de Elisa. Hoje ela mora e administra o Hotel Fazenda Cachoeira.Tem um marido muito bacana e filhos maravilhosos. Seus irmãos tem muita estima por ela, porque nunca deixaram de se relacionarem.
Mas esta minha tia Hilda também educou sua afilhada Lidinha como filha. Lidinha já é vovò. Conheci o netinho esta semana. De olhos claros como a vovó. E Lidinha foi entregue pela mãe para tia Hilda um pouquinho antes de falecer.É a história verdadeira de que a madrinha deve olhar e encaminhar seu afilhado na falta dos pais.
No dia do aniversário de tio Fernando e no ano passado quando Miriam teve um acidente muito grave é que vi como Lidinha ama e tem carinho pelos padrinhos que a elegeram por filha.
Nós que a consideramos como prima só tivemos ganhos, porque é uma moça espetacular. Seus filhos são ainda jovens, bonitos e com um futuro promissor.
Tia Lourdes também criou Mauricio , que é irmão de Miriam. E criou também um afilhado e sobrinho, Marcelo. Meus tios não mediram esforço em educá-los. E cada um deles sabe que herdarão muito mais que heranças. Herdarão atitudes e valores de solidariedade, perseverança , facilidade para terem amigos e honestidade.
Tia Mariza adotou uma criança orfã , que seria no principio um afilhadinho. Ela conta que no primeiro dia, fazendo a sua primeira roupinha. Um pijaminha.Ele agradeceu e falou obrigada mamae!Os dois não resitiram tamanha ternura. Ele , engenheiro como o pai adotivo, sua esposa e os netos são hoje toda a alegria que vemos nos olhos desta tia tão maravilhosa.
Todas elas sabem o valor e a importância da palavra MAMÃE. E ajudaram a escrever com letras douradas as vidas destas crianças, hoje adultos conscientes .

Meu tio sempre me recebe assim:Ô Gente Boa!
E assim que quero iniciar. Eu não vou poder escrever tudo de uma vez porque as fotos não ficaram prontas.
Mas vou dizer que curtir minha casinha demais!Cada canto dela.
Este armário foi presente do tio Fernando. Guardava remédios na Fazenda Cachoeira e mamãe o tranformou em guarda louça. Tudo o que tem ali dentro foi presente de casamento.O cheiro de remédio continua, por isso não abrimos muito as portas e gavetas, que não está aparecendo na foto.Eu estou mostrando para vocês todas, mas em especial para quem gosta de antiquário.
Neste nove dias, andei muito. Fui nas Fazendas das minhas comadres Rosangela e Rosa. Encantei com o namorado da minha afilhada Luana. Gabriel é um moço formidável.
Comi tantas merendas, como dizem na roça!. Vou mostrar a receita só depois que Tobias estiver aqui, porque ele fotografou na máquina digital.
Fui em Oliveira visitar minha amiga Riquelme. Fui em Cristais visitar meu amigo sacerdote Padre Aparecido.
Andei em todas as casas das minhas comadres.
Participei do aniversário de 83 anos de meu tio Fernando na Cachoeira, na Fazenda onde papai nasceu.
Tirei foto da folha, porque a flor tem uma época certa de nascer. Ela só abre a noite. Depois vou explicar melhor.
Tirei retrato com primas que não via a muito tempo.
Curti a exposição através dos comentários de minha sobrinha Thais e sua amiga Paula .
Recebi a visita de Raquel e Edgar. E encantei com os filhos, pequenos, cheios de energia,mas maravilhosos.
E tive a alegria de telefonar para Lisa, em Porto Alegre. Foi um dos presentes que ganhei nesta semana.
O outro presente foi a surprêsa de comer um delicioso bolo com meu sobrinho Raphael, que me prestigiou passando o seu aniversário de 22 anos comigo.
Dormi sobre a proteção de Santo Antônio de Pádua e também com o carinho de meus sobrinhos Afranio e Tobias e de seus pais Renato e Ivani que também estavam de férias.
E escutei o som mais maravilhoso do mundo, o sino da Igreja. É um som que não incomoda, porque faz a gente rezar de hora em hora e agradecer tudo que somos e que temos.
Assim que as fotos ficarem prontas vou continuar.

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão

Meus avós paternos : vovô Tonico e vovò Zica participando comigo de uma missa em Varginha
E preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber Viver

Minhas colegas e eu sendo transportadas, para lecionar, de carona com os caminhões que levavam panhadores de café. Achavámos uma delicia, porque sempre conseguiamos carona. Eram momentos de muita diversão.

Sou a primeira neta e bisneta do lado materno. Sendo assim meu avô Tonico foi meu padrinho de batismo e minha bisavó Vovó Zezé, minha madrinha de crisma. Eu achei muito bom. Porque até hoje quando estou agoniada peço para eles me protegerem . E algum tempo depois já estou ótima.
Mas tenho o padrinho Claudio que é um pouco mais velho que eu. Ele foi meu padrinho de segurar. E fiquei muitos anos chamando o de padrinho até que se casou com uma moça da minha idade. Então eu achei melhor parar de chamar.

Eu sempre fui fã do Roberto Carlos. Já fui em inumeros shows, em Varginha , em Belo Horizonte e até ganhei de uma fã uma rosa que ele lhe deu. E agora vou ao Rio de Janeiro.
Eu tenho 50 anos de idade e ele 50 anos de sucesso.
Quando fui no Espirito Santo pedi pro papai passar em Cacheiro do Itapemirim. Terra Natal do Rei.
Veja como fiquei decepcionada,só vi a casa que tinha sido dele. Estava um calor insuportável! Mas papai foi um amor de ter me levado lá.

E no Rio de Janeiro Marilia minha irmã me levou na igreja onde frequenta e vi sua residência. Não é nada suntuosa. E eu gostei demais deste passeio. Mesmo sem nunca ter visto de perto !Contento em ouvir suas músicas que são cheias de amor e poesia.

Mamãe e papai sempre nos levou nos matinês. Se estavámos em Santo Antônio do Amparo. Como nesta foto Elisa , Lindauva ( faleceu bem moça) e Homero. Nossas fantasias eram simples, mas feitas com arte. Faziamos muito sucesso!

Este Carnaval também estávamos em Santo Antônio do Amparo. Reparem como eu detestava! Mas ia assim mesmo acompanhando minhas irmãs: Elisa, as gemêas e aas primas e amigas Miriam ,Rosangela e Soraya.
O clube ficava pequeno para tantas crianças.

Esta foi a primeira e única vez que dancei nas festas juninas. Foi no Rio de janeiro no Jardim da Vovozinha. Meus irmãos Renato e Homero estavam comigo.
Anos depois dancei nas escolas onde trabalhava: mas não coloquei aqui. Fiquei parecendo algum tipo de ave exótica.

Vejam! Que amor! Minhas irmãs Andrea e Marilia dançando no Colégio Pio XII em Varginha. Devem ter dançado em outros lugares, mas as primeiras brincadeiras são as melhores.

Voce já andou de carro de boi? É a pura felicidade. Na Fazenda Guariroba de meu avô Tonico, tinha. Eu estou aí dentro, com os meus irmãos Renato e Homero e meu primo Alexandre.
Ainda escuto o canto do carro. Não tem alegria maior!
Voce já acampou? Veja a carinha de espanto de minha sobrinha Thais e a de alegria de sua amiguinha. Ver esta folto me dá muita felicidade! Foi um momento mágico que viveram.

Logo depois que mamãe casou, foi para o Rio de janeiro. A comadre Maria , que era uma velha,já era ajudante do papai. Com a chegada de mamãe, perdeu o trono de rainha e infernizou a vida de mamãe. Fazia tudo ao contrário para o papai estranhar. Mas ele descobriu e a despediu.
Depois papai contratou a Elza, para cozinhar.

Tonha, nossa segunda mãe, além de ter ensinado para minhas irmãs gêmeas a cozinhar. Nesta foto estão Marilia, Homero e a Tuca, nossa cachorrinha.

Com a nossa chegada, mamãe teve a Glória, minha babá. A Enói, babá do Renato. A Nenê, também esteve no Rio de Janeiro. Todas vindas de Araxá emprestadas da vovó Zica. A Ilda casada com Joãozinho também esteve trabalhando com mamãe quando moravámos no Rio.