sábado, 28 de março de 2009

 

Araxá.


Araxá é a terra Natal de mamãe.É onde se avista o sol primeiro. Para mim é sinal de férias, de feriado. De encontro de familia. De tudo de bom porque lá continua sendo a casa da vovó Zica e do vovô Tonico. Mesmo depois de tanto tempo que se foram.
E saber da história de mamae: que ela estudou no Colégio São Domingos, enquanto meus tios no Colégio Dom Bosco.
E tão bom ter sido a neta mais velha e a primeira bisbeta da vovó Zezé.
E tão bom ter sido acarinhada pelo tio Arnaldo, que me chamou primeiro de Quinquinha, depois chamou sua filha , minha prima, Lulude.
Tia Wania ficou no seu lugar, para fazer todas aminhas vontades, mas ela já tinha um lugar especial no meu coração. Pelas inumeras vezez que me dava a sopinha dos gemeos, quando nasceram. Ainda continua sendo a sopinha de criança mais gostosa que já comi.
Ela tem um dom maravilhoso na cozinha.
Tia Lourdinha tem habilidades únicas: bordar e costurar. Já fez para minhas tias , quando moça, vestidos lindos , para mim e minhas irmãs. E agora está fazendo para sua neta Ana Cecilia, umas teteia de pura arte.
Tia Bebete, nunca se esqueceu de mim em suas viagens. Tenho inumeros presentes que me deu. Mamae conta que seu enxoval, tia Bebete bordou muito e que fez um lindo vestido de renda para mim.
Tio José Orlando e tia Viviane me deram um presentão: a minha primeira afilhada de batismo: Tatiana. Um amor de menina. Tenho orgulho por ter sido privilegiada em te-la como afilhada.
Adoro a alegria de tia Viviane . Ela é 10.
Tia Rosa é uma tia especial, pois foi com ela que fui no meu primeiro baile em Araxá com ela e Petronio.
Era uma bondade acompanha-los no Clube Araxá e no cinema. Hoje é a minha companheira de passeios pelos primos em Araxá. E com ela que peço: me leve ali, me leve ali. E passeio até.
E o meu tio( que mais amo). Os outros não vão ficar triste. Eu só não fico na sua casa porque tenho um compromisso com tio Arnaldo que está no céu.
Eu o amo porque papai o hipnotizava , para ficar mais inteligente do que as outras crianças. Eu o amo porque mamae contava que ia pro Rio de Janeiro passear e não amassava a revistinha para trocar duas por uma novinha.
Eu o amo porque me faz rir, quando me contou que me deixou cair no corrego da fazenda quando eu tinha 5 anos. Ele e tia Rosa. E ficaram esperando eu enxugar para não levar uma bronca.
Eu o amo porque se não tivesse ele para amá-lo o que seria de mim? Simplesmente eu o amo. E junto dele está tia Yara. Ela é a tia que sempre quiz. Também realiza trabalhos manuais com perfeição. E é minha amiga tia.
Das primas vou dizer depois.
Mas não me abandone tia Wania. O meu primeiro amor por muitos anos foi o tio Arnaldo. E por muito tempo ele me amou mais do que as outras sobrinhas.
Mas Deus o levou e eu precisava de um substituto para ser meu pai, meu amigo. Mas o que ele fazia ninguem nunca fez: ficar horas me esperando na rodoviaria pra que eu jamais pegasse taxi. E ficar horas me levando por todo Araxá, para fazer compras e para que eu fosse no barreiro passear e comer cachorro quente.
E por tudo isto que amo esta terra abençoada por Dona Beja e por ter naquele cemitério muito harborizado meus antepassados. E por ter meus parentes, tios, primos e primas, a quem amo com toda força do meu pensamento e do meu coração.

sexta-feira, 27 de março de 2009

 

Belo Horizonte


Cheguei em Belo Horizonte aos 18 anos, em 1978.
Detestei. Estava nuito triste de deixar Varginha , meus pais e irmãs. Meus irmãos Renato e Homero já moravam aqui.
Mas aos poucos me adaptei. Morei no pensionato muito rigido. Nele tive a minha primeira decepção com o ser humano.
Fiz um curso de Nutrição, com minha tia Terezinha. Foi uma época gostosa. Minha tia era uma mãe para mim.
Passeavamos muito. Principalmente na Praça da Liberdade. E a minha alegria era passar os fins de semana com ela, tio Zanine, Alexandre, que é meu afilhado, Henrique e Rogério.Sei de cor o caminho que fazíamos
para o Loyola, levando Rogério para estudar, acho no primeiro ano primário.
Fui para Santo Antônio do Amparo logo depois do nascimento de Ana Tereza.
E também tinha a aventura de levar da Rua Tupis, onde morava com minhas irmãs ,que vieram de Varginha
o delicioso churros até o bairro Mangabeiras. Nesta época fazia faculdade de Estudos Sociais na Católica.
Convivi também com meu tio Tobias. Era o médico que nos socorria. Tia Léa, Leandro Leonardo, Rodrigo, primos muito queridos e estimados. Sempre nas nossas visitas a sua casa era uma diversão.
E na casa da Madrinha Zilá e do Padrinho Carrarinha? Era uma festa passear por lá. Tinha tanta gente e era tanta alegria: Maria Elisa, Marlene, Vania, Cicero, Ronaldo, Tania, Flávio, Evandro, Marcelo e Tales. Moravam em uma casa no Alto da Barroca . Tinha uma vista de arrepiar.
O que mais me emocionou em Belo Horizonte daquele tempo foi a visita do Papa. Ele quando avistou aquele lugar, disse Que Belo Horizonte.!
Hoje continuo a ver a serra do Curral, maravilhosa.
Pena que alguns tios e primos já se foram.
Mas é por eles que fico feliz quando passo nos lugares por onde passei com eles.
E estou de volta. Para ficar morando por um tempo indefinido com mamãe e Andrea.

quarta-feira, 25 de março de 2009

 

Varginha


Varginha, eu te amo, te amo demais .Es força e grandeza de Minas Gerais.
Este é uma das estrofes do Hino de Varginha, feito na época que eu estudava no Colegio Santos Anjos.
Esta cidade também é maravilhosa para mim.
Morei de 1969 quando estava na 4a série até 1997. Quando formei em Magistério.
Eu gostava da cidade. Eu apreciava minhas colegas de Colégio Eramos da mesma equipe para estudar em grupo . Ppor muitos anos frequentaram minha casa: Wanlira, Roseli, Amelinha, Maristela, Geralda, Claudia.
Roseli passava lá em casa para irmos para a escola e muitas vezes almoçava conosco. Ela morava com uma tias porque os pais tinham fazenda em Eloi Mendes.
As outras colegas nos encontravamos na escola.
Eu era super timida.
Quando fiz 15 anos só quiz um almoço , que papai e mamae fizeram com muito gosto.
E ganhei um anel de brilhante enorme. Mas só de pensar nele, choro , porque o perdi.
Mas amava as irmãs do Colegio. Irmã Consolação. irmã Apresentação, Irmã Zelia, Irmã Istalislaw. Irmã Claudia, Irmã Noemi e outras que esqueci. Hoje todas voltaram a ter o nome de batismo.
Eu adorava minha casa. Meu quarto com camas uma por baixo da outra porque tinha que caber quatro meninas.
E tinha a Tonha ,babá das gemeas, cozinheira e nossa segunda mãe.
A trepadeira , a cozinha de fora da casa, a jabuticabeira. O quarto dos meus irmãos , o quarto dos meus pais. A cachorrinha Bolinha.
Tudo tem cheiro , gosto e se me esforçar um pouquinho revejo todos os móveis.
Eramos seis irmãos, além do papai, mamae e de meus primos que moravam conosco: Helsinho e Marcos. E mais tarde Miriam.
Vivemos dias agradaveis e felizes nesta casa, nesta cidade .

segunda-feira, 23 de março de 2009

 

Santo Antônio do Amparo


Esta é a minha cidade maravilhosa. É nela que passei parte da minha infancia: dos 5 aos 10 anos. E nela aprendi a trabalhar. Tive minha primeira professora. Aprendi a ler com Dona Madalena.
Tive minhas primeiras amigas e minha primeira perda " Patricia".
Brincava na rua, nos becos, nas fazendas.
Estudava com orientação de mamãe que nos ensinava no concreto. E nas enciclopedias que tinha em casa: Delta Larousse, dos Estudantes, Delta Junior, de Ciencias. Biblioteca a cidade não tinha.
Depois quando voltei já formada em Estudos Sociais, fui trabalhar como professora em pre escolar. Tive diversas amigas desde então.
Trabalhei na creche Sinha Paiva, e em outras escolas.
Fui diretora por cinco anos em escola rural. Era o paraiso.
Aprendi a dirigir , ganhei o meu primeiro carro , um volks, e continuei trabalhando e fazendo outros cursos.
Eram deliciosos estes dias.
Aprendi com o povo simples, o significado de várias palavras: Amizade, felicidade, confiança e acima de tudo a querer sempre morar neste pedacinho do céu.
Aprendi com os meus tios muitas palavras, mas a principal é ternura e agradecimento.
Fiquei e ainda tenho o meu quarto ,minha casa, minhas roupas por 25 anos trabalhando em uma profissão que não é brincadeira mas que tenho muito orgulho : professora primaria.
Minhas eternas amigas: Tonha, Zilda, Zildinha, Maria Diogo, Maria Ines, Ilza , Fia e tantas outras que só me dão alegrias.
São as minhas comadres.
Santo Antonio do Amparo é a noiva que todos querem ver.
Venham conhecer um pedacinho do céu de Minas Gerais.

 

cidades por onde passei

Rio de Janeiro

Voces não acreditam que nasci no Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa.
Eu e meus três próximos irmãos, nascemos no Rio.
Mamae conta que saiu de Araxá e foi conhecer os primos cariocas, aqueles que ela sabia só pelas conversas com vovô Emidio.
Amo a paisagem maravilhosa do Rio de Janeiro.
Morei quatro anos . Fiz o maternal no Jardim da vovózinha, no Leme.
Minha professora chamava tia Rosa e era manequim da Socila. Linda!
E passeei por muitos anos com papai, mamae e meus irmãos pelas praias do Rio de Janeiro.
Existe vários retratos que mostram a nossa alegria em visitar os pontos turisticos do Rio.
Moramos em Bom Sucesso, Santa Tereza e Leme.
Tem algumas travessuras: Fiquei trancada no meu quarto e não consegui abrir. Joguei a chave pela janela do edificio que caiu no outro andar . E aí me libertaram. Depois disto papai colocou grade na janela.
Renato no dia da revolução em 1960, machucou a testa e mamae foi procurar um hospital e só achava na rua carros de guerra. Com muito custo encontrou um taxi com a ajuda do policial
Hoje minha irmã Marilia mora no Rio. Ele continua maravilhoso.
Ela e Marcelo me levam para passear em diversos lugares.
Eu amo o Rio de Janeiro, mas me sinto mais mineira do que carioca

sábado, 21 de março de 2009

 

Minha aposentadoria



Estou aposentada. Posso ler, escrever ,sair, viajar. Me divertir.

Sem preocupar com horários. Isto é que mais me fascina.

E por isto fiz este blog.

Para ter um milhão de amigos.

Ou então mesmo que ninguem leia, não tem importância.

Eu estou me sentindo muito importante.

Tenho lido algumas pessoas: A minha irmã Marilia que escreve sobre casamento e outras coisicas mais, minha irmã Andrea, que escreve de tudo. Tem a Aline, que escreve histórias verdadeiras como se fosse novela. Tem a Lu que é poliglota e escreve suas histórias fantasticamente. Tem a Lisa que ainda não respondi, mas é divertida de se ler. E tem a conterranea da mamae Leila Ferreira. Esta é como se visitasse uma amiga todo dia.

Pena que está parada porque vai escrever um livro.

Eu estou aqui. Escrevendo asneiras.

Como se estivesse escrevendo minhas cartas.

Pois adoro um correio.

Espero que gostem .

E se não gostarem, não tem importancia.

Pois estou realizando o meu primeiro sonho depois da aposentadoria.

Escrever sem alguém que me dê nota.

Mas se quiserem podem dar . Eu aceito.

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